ASSOCIAÇÃO DE MORADORES TENTA RECUPERAR A LAGOA DOS PATOS
A conhecida Lagoa dos Patos, situada entre as ruas Maranhão e Piauí, na Pituba, vem passando por uma significativa mudança nos últimos meses, que tem transformado aquele espaço público num local bem mais aprazível para a população do seu entorno. As mudanças são decorrentes da criação de uma nova associação, a Asalp (Associação dos Amigos da Lagoa dos Patos na Pituba), formada por um grupo de moradores cujo interesse comum é a recuperação de toda a área, que estava entrando em processo de degradação.
A formalização da entidade ainda se encontra em fase de trâmites burocráticos, por esta razão os seus integrantes têm contado com a contribuição financeira voluntária de alguns condomínios e frequentadores da praça para a realização das primeiras ações.
Apesar do curto período e dos recursos escassos, muito já foi feito. O trabalho começou com um mutirão de moradores dos condomínios que retiraram uma grande quantidade de detritos depositados às margens da lagoa.
O passo seguinte foi a contratação de um jardineiro autônomo, que tem assegurado a manutenção da limpeza, além do tratamento adequado dos canteiros de toda a vegetação local.
Os 25 gansos e três patos que habitam a lagoa e que não dispunham de alimentação sistematizada, passaram a receber ração balanceada, com horários definidos. Um convenio firmado com o supermercado Bompreço garantirá, a partir deste mês, a complementação da ração por meio da doação de folhas, legumes e frutos não vendidos, que tinham o lixo como destino. A formalização do convênio contou, inclusive, com a intermediação da médica veterinária, Cláudia Alpoim de Santana, da Climev, orientadora da entidade no manejo com os bichos. “ São alimentos ainda em bom estado, que, somados ao milho e à uma ração apropriada garantem os nutrientes necessários à saúde das aves”, dizem os diretores da associação.
Articulações junto à prefeitura também garantiram a poda das árvores, a pintura dos bancos, reposição de lâmpadas queimadas e ampliação das lixeiras plásticas.
“Queremos resgatar nos moradores do nosso bairro o prazer em frequentar a lagoa, seja para a caminhada matinal, vespertina, passeio com seu animal de estimação, um bate-papo com os vizinhos ou apreciar a algazarra das crianças em suas brincadeiras. O importante é recuperarmos o sentimento de congraçamento e trazermos as pessoas de volta a praça”, destaca Sueli M. Groetzner, do Conselho Fiscal.
(Matéria publicada no Jornal Nosso Bairro em Junho de 2010)
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